Devaneios
Sinto-me como uma faca de dois gumes, a despedaçar a mim mesmo.. Carnes fartas de meus devaneios, livre estaria sem ti, não sou corvo, nem sou verme. O que tenho, conquistei, o que virá nada sei. O que sei, está comigo, se é certo ou perigo, só sei, que um dia parti pra longe, seu Amigo.
Sou berço de batalhas que brada de manhã. Simples vento, relento. Nem sei se minhas palavras conseguem atingir o mútuo.
Estupefato, segredo meu, revela-me, quem sou eu.
Quem sou que não consigo me decifrar?
Quem sou?
Sinto-me como uma faca de dois gumes, pronta a apontar,
Como a ovelha abandonada, esquecida nas manhãs.
Tanto aqui fico, esperando a desejar,
O quanto procuram-me as dores, tão cruéis vilãs.
Não sei, apenas afirmo, tentar fugir do perigo.
Valha-me segredo meu, que me faz de fera a ser ferida
que me faz de rua a ser varrida.
Valha-me Deus.
Só sei o que aprecio, a verdadeira consolidação.
Tenho fé nessa minha vida,
que deixe de ser sofrida.
A ser seguida por um elo,
diria o autor: Azul ou Amarelo.
Cujo não sei buscar, só sei esperar.
Valha-me segredo meu, sejas mais forte que eu.


MARAVILHOSO
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